ENCONTROS, DESENCONTROS, REFLEXÕES....

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

À BASE DO COICE NÃO DÁ....


Estou deveras impressionado com a truculência com que alguns funcionários de determinadas empresas se segurança privada ainda tratam os cidadãos, que fazem uso dos serviços de pessoas que os contratam, como bancos, supermercados, shows, condomínios, etc...
Ontem (26/08/10), especialmente, pude constatar mais uma vez, o despreparo de alguns funcionários de uma determinada empresa de segurança que presta serviço para a Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA. A senhora Maria Iris Queiroz, proprietária de um imóvel localizado próximo ao ramal do Ipiranga, Zona Leste de Manaus-AM, autorizou que fosse construído uma edícula em seu terreno, quando, para sua surpresa, a equipe da aludida empresa, que não citarei o nome, por enquanto, e também para não fazer merchandising gratuito, principalmente de quem não merece, abordou o senhor que ali trabalhava para ela, supondo tratar-se de uma possível invasão e, de forma truculenta, sem respeitar os devidos trâmites legais, “rasgando” completamente a Constituição Federal, proibiu a construção, “embargando”, como disseram, a obra, se apropriando indevidamente do material que estava sendo utilizado pelo construtor, levando para local incerto e não sabido.
Bom, sem adentrar muito no mérito, no mínimo foram constatados, aparentemente, dos delitos. O primeiro, a apropriação indébita do material alheio de forma violenta, o que poderia até ser classificado como roubo. A segunda, a invasão de domicílio, sem a devida autorização do proprietário ou mesmo judicial. Só aí já cabia uma representação criminal contra os agentes dos atos ilícitos, sem falar no abuso de poder praticado pelos vigilantes armados. Atendendo um pedido da proprietária, fomos conversar amigavelmente com os funcionários da empresa, que se encontravam no local, e fomos informados que, no respectivo horário que foi feita a ação acima mencionada, tratava-se de uma outra equipe e que estariam emprenhados em resolver a situação, mas mesmo assim, alegaram que estavam "(des)Orientados" para agirem daquela forma e que era prática comum no local.
Ora, fica então a dúvida, será que a iniciativa em cometer tais práticas ilícitas parte do desconhecimento e despreparo dos funcionários das empresas de segurança que atuam em nosso Estado, que acreditam possuírem poderes acima do bem e do mau, e da legislação vigente, ou essa prática é fomentada pelo seus superiores hierárquicos, ou quiça pelas empresas que terceirizam seus serviços, aproveitando-se do desconhecimento legal de grande parte da população sobre seus direitos, e sempre sendo tratada à base de “COICE”!?
Fica a reflexão e esperamos que tudo se resolva de forma célere, sem serem acionados os mecanismos legais competentes.

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