Tenho acompanhado a “Namaria”, desde de sua incursão jornalística no qual vem sendo chamado de “CASO BRUNO”, e penso que nossa intrépida paladina deveria ser mais cuidadosa ao tentar ser a protetora dos “frascos e comprimidos”, como diria Didi Mocó Sonrisal Colesterol.
Sua atitude desde o início das apurações contra este rapaz, o jogador Bruno, do Flamengo, acusado pelo desaparecimento de uma ex namorada, Eliza Samudio, vem ferindo de morte um dos princípio basilares da veiculação de matérias jornalísticas, que seria manter uma certa imparcialidade ao divulgá-las.
Digo isso, pois percebo dois pesos e duas medidas.
Paralelamente a esse lamentável fato, ocorreu um outro, não menos grave, amplamente noticiado por outras emissoras de tv, e não pela emissora da “Namaria”, a Rede Globo.
Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul esta emissora, que é representada pela Rede Brasil Sul de Televisão (RBS), escondeu por mais de 40 dias o bárbaro estupro de uma adolescente de 13 anos em Florianópolis, praticado por três delinquentes da alta sociedade catarinense, que tinham quase a mesma idade da vítima.
Motivo: um deles é filho de Sérgio Sirotsky, diretor do grupo RBS/Globo, que monopoliza as comunicações no sul do país.
O crime aconteceu em 14 de maio deste ano, e só veio a público graças às denúncias do blog Tijoladas, de Hamilton Alexandre, e da Rede Record, após divulgarem carta de um grupo de mães do colégio em que os adolescentes estudam, revoltadas com a impunidade.
E a pergunta que não quer calar é: Cadê você Namaria? Será que desconsidera a gravidade desse outro crime?
Ou o que estamos presenciando é a flagrante manipulação da notícia, com um sensacionalismo barato, criando uma cortina de fumaça, para encobrir o delito que sua emissora faz tanta questão de não dar a devida publicidade.
Fica a reflexão.
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