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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

AUMENTO SALARIAL NO LEGISLATIVO E EXECUTIVO.



A matéira com o título: " Em votação relâmpago, Senado aprova aumento de salários no Legislativo e Executivo", o Portal da "FOLHA.COM" noticiou que em menos de cinco minutos, o Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (15) o projeto que reajusta em 61,8% o salário dos deputados, senadores, presidente, vice-presidente da República e dos ministros de Estado. Deputados e senadores que recebem atualmente R$ 16,5 mil, além dos benefícios, passaram a receber R$ 26,7 mil. No caso do presidente da República e do vice, que recebem atualmente R$ 11,4 mil, o reajuste será de 133,9%. O PSOL foi o único partido a manifestar posição contrária. Aprovado em votação simbólica, o texto foi criticado pelos senadores Marina Silva (PV-AC), Alvaro Dias (PSDB-PR) e José Neri (PSOL-PA).
"O correto é que tivéssemos reajuste corresponde à inflação, como defende o PSOL", afirmou a senadora Marina, que possivelmente abrirá mão do reajuste, se realmete possuir congruência em seu discurso.
Apenas com o aumento dos congressistas, a previsão é que ocorra um efeito cascata, que custará as cidades brasileiras aproximadamente R$ 1,8 bilhão em suas contas. Não há previsão de efeito cascata no Executivo. Mas, com o aumento dos salários dos ministros, presidente e vice, espera-se que governadores e prefeitos também trabalhem pelo reajuste. O texto ainda será promulgado. Grosso modo, pensamos quão desproporcional e até mesmo imoral, são esses reajustes concedidos aos Servidores Públicos que possuem mandato eletivo. Vez por outra, nos deparamos com o noticiário informando que nosso representantes políticos, sempre legislando em causa própria, aumentam seus redimentos às custas da Nação, em detrimento da pobreza do povo. Para alguns cientistas Políticos, esse gastos compensam a existência de um Estado Democrático de Direito, pois na pior da hipóteses existe um certo controle social sobre a destinação das verbas públicas, ou pelo menos parte delas, o que não ocrreria em um Estado totalitário. Nossa inscipiente democracia em seu lento processo de amadurecimento, pode sim vir a corrigir essas excrescências ao logo do tempo e, quem sabe, chegarmos ao nível de muitos países do primeiro mundo, com uma democracia estabilizada, como à exemplo da Suécia, que apesar de ser uma monarquia parlamentarista, os ocupantes de cargos públicos são tratados como pessoas a serviço do bem comum, e não políticos profissionais como atualmente acontece em nossa República "Bananesca". Lá os parlamentares não possuem secretários nem assessores, não têm carros à disposição, vivem durante a semana em apartamentos funcionais de 40 metros quadrados, e lavam suas roupas em lavanderias comunitárias (Vejam o vídeo). Que exemplo. Pra frente Brasil.

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