ENCONTROS, DESENCONTROS, REFLEXÕES....

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Lugar de bandido é na cadeia ?????

O que é ser bandido? Segundo o Dicionário Informal, bandido é "... Indivíduo, sem ocupação lícita, que vive às margens da sociedade, transgredindo as leis, e que muitas vezes, covarde e oportunamente, se esconde detrás de uma comunidade reprimida pela pobreza e pelas políticas públicas deficientes." Bom, será que essa alcunha se aplicaria a uma pessoa que abre uma empresa, com o inuito claro de burlar o fisco, para adquirir um imóvel de alto padrão no exterior. Isso aconteceu, pasmem, com o grande, e pra mim, protagonista do midiático Julgamento Reality da Poderosa Rede Globo, denominado de "BIG MENSA BRASIL" (vulgo MENSALÃO). Segundo o DCM – Diário do Centro do Mundo – um periódico eletrônico disponível na internet, publicado em 20 de novembro de 2013, o Senhor Joaquim Barbosa, Ministro e Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, "...para sonegar imposto, abriu uma empresa nos Estados Unidos, para comprar uma casa em Miami calculada em 1 milhão de reais...". Fornecendo, ainda, o endereço de seu apartamento funcional em Brasília como referência. Trata-se da empresa se chama Assas JB Corp, que os brasileiros souberam dela pela Folha de dia anterior, 19/11/2013. Ainda segundo o períodico, a sonegação derivada da Assas JB é, a rigor, um problema americano. Com ela, JB transmite a seus herdeiros a casa sem os impostos habituais. Vai ser interessante observar, como as autoridades dos Estados Unidos – neste momento lutando fortemente para evitar mecanismos de sonegação – lidarão com a Assas JB. No Brasil, você tem um duplo efeito colateral. O primeiro é moral: tudo bem pra você um presidente do STF recorrer a uma mentira – uma empresa não existente – na ânsia de burlar o Fisco? O segundo é legal: o Estatuto do Servidor trata da questão de empresas privadas da seguinte forma: Proíbe a “participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário”. Em resposta a um repórter, presente a uma coletiva de impresa no CNJ, o ministro disse, em 06/08/2013, não temer as acusações de que cometeu irregularidades ao comprar um apartamento em Miami. “A única coisa que posso dizer a você é o seguinte: eu comprei com o meu dinheiro, tirei da minha conta bancária, enviei pelos meios legais. Não tenho contas a prestar a estas politiqueiras”, disse o ministro, ao deixar sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Quanto a essas pessoas que vivem a me atacar, eu digo isso: Quem não deve, não teme”, completou. O Ministro abre uma brecha abissal em sua dignidade, ao arguir a legalidade, em detrimento da moralidade, indo na contra-mão da modernidade, quando em todo o mundo, nas questões tributárias, está sendo feita hoje uma distinção entre o que é “legal” e o que é “moral”. Recentemente, soube-se que ele usou verba pública para viajar de Brasília ao Rio para ver um jogo da seleção brasileira. E foi visto no camarote de Luciano Huck, hoje chefe de seu filho, Felipe Barbosa, recém contratado para integrar a produção do "Caldeirão do Huck", na de novo Poderosa Rede Globo. Em minha opinião, deve sim o Ministro explicações sobre suas atitudes, até para legitimar seus julgamentos e para justificar seus vencimento pagos por nós contribuintes, enquanto SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. Bom, diante dos fatos fica a pergunta: Quem é são os mocinhos e quem são os bandidos na história?

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